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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse nesta sexta-feira, 17,que a distribuição pelas escolas estaduais dos kits da merenda escolar é um importante reforço na segurança alimentar das famílias dos estudantes paranaenses. “É um direito garantido aos alunos em situação de vulnerabilidade social. Sabemos que muitas vezes é na escola que encontram a única refeição do dia. Nada mais justo que garantir este alimento durante a pandemia quando não há aulas presenciais”, disse Romanelli.

Quinzenalmente desde março, as escolas da rede pública recebem os alimentos da Secretaria Estadual de Educação e os repassam às famílias dos alunos que fazem parte do programa Bolsa Família.

“Já foram distribuídos 19 mil toneladas de alimentos a todas as 2.143 escolas. Nesta sexta-feira, famílias dos 231 mil estudantes beneficiários do programa em todo o Estado serão atendidos”, destaca Romanelli.

As escolas recebem os kits de acordo com a quantidade de alunos, para evitar o desperdício. A forma como os kits são distribuídos é de autonomia de cada diretor.

Proteção –
 Romanelli reforça que as famílias atendidas têm de tomar cuidado e se proteger na hora de retirar os kits. Ele lembra que o uso da máscara de proteção facial, a higienização das mãos com álcool em gel e o distanciamento social são questões fundamentais para proteger contra a transmissão da covid19.

Já para os servidores que vão ajudar na distribuição dos kits, a Secretaria de Educação entregou 8 mil máscaras de acrílico, modelo face shield, para a segurança e proteção.

Romanelli acrescenta que a Assembleia Legislativa apoiou esta e várias outras medidas do governador Ratinho Júnior no combate à pandemia do coronavírus. Segundo ele, a distribuição dos kits é importante para incentivar e garantir que os estudantes tenham acesso aos alimentos durante o período de suspensão das aulas presenciais.

Reforço — 
O deputado observa ainda os kits são montados conforme a necessidade de cada família. Isso acontece porque os alimentos são os mesmos que seriam utilizados no preparo dos alimentos na merenda escolar.

As famílias também recebem, no mesmo dia, material impresso para os alunos da rede que estão sem acesso à TV aberta e às ferramentas on-line para acompanhar as aulas a distância em função da pandemia.

O Estado investiu R$ 34,7 milhões na compra dos alimentos. Cada kit contém cinco quilos de arroz, dois quilos de feijão, dois quilos de farinha de milho, dois quilos de macarrão espaguete, óleo de soja e três unidades de molho de tomate pronto.

O Paraná está com a grande oportunidade de ampliar o fornecimento de alimentos do mundo. No encontro virtual Comex 20+ – Tendências, Insights e Ações, realizado nesta quinta-feira (02), o chefe da Casa Civil do governo paranaense, Guto Silva, explicou como o Estado se prepara para isso.

Segundo Silva, “A nova ordem econômica e geopolítica mundial, que vem sendo desenhada na pós-pandemia, abre espaço para o Brasil ocupar uma nova posição no mercado internacional, isso abrirá novas e grades oportunidades ao nosso Estado.”

Segundo ele, a estratégia para ocupar mercados internacionais foi definida no início da gestão do governo Carlos Massa Ratinho Junior, com o projeto de remodelação e modernização da infraestrutura. O plano é oferecer condições de escoamento que acompanhem a expansão do agronegócio paranaense, que dobra de tamanho a cada 10 anos.

“Duplicamos a capacidade da Ferroeste, as rodovias do Estado vão entrar no pacote de concessões federal, o que deve baixar o valor do pedágio em pelo menos 50%, além de incluir obras para ampliar muito nosso anel viário, que desde os anos 90 teve poucas intervenções. Também temos dois novos portos desenhados. Tudo isso vai dar ao Paraná extrema competitividade para o futuro”, afirmou o chefe da Casa Civil.

O momento atual é de conquistar terreno no agronegócio. “O Paraná vem se especializando no agro, que corresponde a quase 80% da nossa pauta exportadora. Das dez maiores cooperativas da América do Sul, sete ficam no Paraná. São vantagens que já temos e podemos potencializar, agregar valor, com biotecnologia e mais ciência para nos tornarmos imbatíveis no abastecimento do mundo”, afirmou.

Guto Silva destacou que ao demonstrar real disposição para resolver gargalos e de apoiar a produção paranaense, o Governo atraiu o interesse de empresas. Dos R$ 60 bilhões de investimentos privados definidos como meta da gestão para quatro anos, mais de R$ 40 bilhões já estavam garantidos antes do início da pandemia.

“Isso demonstra que a estratégia funcionou, embora a pandemia vá desacelerar um pouco os investimentos. Mas esse é o desenho que estamos construindo no nosso território. Temos que ganhar competitividade, ganhar espaço, porque temos ativos muito importantes e estamos focados nessa realidade”, disse.

Capital barato, mundo aberto
A live sobre o novo momento do comércio mundial apontou a tendência de globalização, que defende a aproximação entre países que se relacionam com mais facilidade, ou que estejam mais próximos fisicamente.

Segundo analistas, as grandes economias globais vão procurar reduzir a dependência da China e buscar novos parceiros comerciais, mais próximos e mais alinhados. O movimento pode beneficiar o Brasil.

“Tenho a convicção que a médio e longo prazo o Brasil vai ter que se reposicionar nesse jogo geopolítico, encostando nos Estados Unidos e outros países estratégicos para poder não só exportar, mas atrair investimentos que ampliem a indústria do País. Desta forma, podemos nos tornar o novo parque fabril das Américas”, disse Silva, para quem essa movimentação deve alavancar a recuperação da economia.

O cenário, acrescentou, é de boas oportunidades de exportação para a indústria nacional no aspecto cambial e de grandes desafios para agregar valor a essa mesma indústria, com investimentos em maquinário e tecnologia.
“Os produtos agrícolas geram emprego e renda, mas na receita do Estado representam muito pouco. Então, a industrialização da produção agrícola nos interessa muito, precisamos ativar, fomentar agregação de valor para que a cadeia gire, gere mais empregos, produtividade e riqueza para o Estado”, disse Silva.

Para Guto Silva, mesmo com o cenário de retração causado pela pandemia do coronavírus, este é o momento para investir. “Apesar de todo o quadro negativo, temos que dar um choque de percepção de negócio. O País tem muita burocracia, custo alto e eficiência baixa. No Paraná, nós estamos abrindo uma empresa em 2 horas, antes era preciso 60 dias para ter um CNPJ, é um combate diário contra a burocracia. É preciso mudar a mentalidade e aumentar a eficiência”, afirmou.